A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), deflagrou nesta quarta-feira, 2 de julho, uma operação para desarticular uma quadrilha de estelionatários que fraudava aplicativos de bancos. Estima-se que o grupo tenha causado mais de R$ 4 milhões em prejuízos.
Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão na Baixada Fluminense e na Zona Oeste do Rio, incluindo Nilópolis.
Como Funcionava o Golpe
As investigações revelaram que os criminosos fraudavam o aplicativo bancário, substituindo os dados e a imagem de reconhecimento facial das vítimas por suas próprias imagens. Com essa alteração, os golpistas conseguiam acessar as contas das vítimas, realizar empréstimos e outras transações financeiras. O dinheiro obtido era então enviado para contas de "laranjas" e posteriormente "lavado" para ocultar sua origem ilícita.
Na operação desta quarta-feira, estão sendo apreendidos aparelhos celulares, notebooks e outros dispositivos e documentos. A polícia também encontrou um escritório montado pela quadrilha, que funcionava como uma central do crime, de onde o grupo realizava e coordenava os golpes.
Todo o material apreendido será periciado, e as investigações continuarão para identificar todos os membros da quadrilha de estelionatários e responsabilizar criminalmente os envolvidos.
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